O Departamento de Estado dos Estados Unidos adiantou que notificou o Congresso norte-americano da sua intenção de vender os caças e armas para aquele país do Leste Europeu por um valor de 1,67 mil milhões de dólares (cerca de 1,52 mil milhões de euros).
De acordo com a diplomacia dos Estados Unidos, a venda do F-16 "vai melhorar a capacidade da Bulgária de enfrentar as ameaças atuais e futuras, permitindo que a Força Aérea Búlgara implante de forma regular aviões de combate modernos na região do mar Negro", com qual a Ucrânia também faz fronteira.
O fortalecimento do "flanco leste" da Aliança Atlântica faz parte da estratégia de Washington para responder à invasão russa da Ucrânia.
Este negócio pode fazer com que surjam especulações sobre uma transferência para a Ucrânia de caças de fabrico soviético, que a Bulgária possui.
O porta-voz do Pentágono, John Kirby, quando questionado sobre o assunto, pediu que não fossem tiradas tais "conclusões".
"Isso seria uma má interpretação", atentou.
Kiev está a pedir aos seus parceiros ocidentais os Mig-29 que os seus soldados sabem manusear e que uma mão-cheia de países do leste da Europa possui.
Uma possível transferência de tais aviões russos da Polónia havia sido discutida no início de março, antes de os Estados Unidos se contraporem, temendo que a Rússia pudesse ver um envolvimento direto da NATO no conflito.
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