Equipa da Cruz Vermelha libertada após ser detida em Mariupol

Equipa foi "detida" pela polícia em Mangush, uma localidade a cerca de 20 quilómetros de Mariupol, controlada por tropas russas.

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Notícias ao Minuto
05/04/2022 08:45 ‧ 05/04/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

Uma equipa do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) foi libertada, esta segunda-feira, após ser detida na localidade de Mangush, na Ucrânia, quando tentava entrar em Mariupol para ajudar a retirar civis da cidade portuária, sitiada há várias semanas por tropas russas. 

Segundo a agência de notícias Reuters, que cita a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, “após negociações, a equipa foi libertada durante a noite e enviados para Zaporizhzhia”, a 200 quilómetros de Mariupol.

A Cruz Vermelha anunciou ontem que uma das suas equipas foi “detida” pela polícia em Mangush, uma localidade nos arredores de Mariupol, controlada por tropas russas. “Estão detidos na cidade de Mangush, a 20 quilómetros a oeste de Mariupol”, disse a porta-voz do CICV à agência de notícias AFP, acrescentando que “a equipa foi detida na segunda-feira enquanto realizava atividades humanitárias para ajudar a estabelecer um corredor de evacuação seguro para civis”.

A cidade de Mariupol tem sido palco dos ataques mais agressivos das tropas russas, que já levaram a cabo bombardeamentos a um hospital pediátrico e a um edifício da Cruz Vermelha, que se encontrava devidamente assinalado. A sua conquista é apontada como um dos principais objetivos da ofensiva militar, uma vez que permite ligar as regiões separatistas do Donbass à península da Crimeia, anexada em 2014 por Moscovo. Além disso, possui o maior porto da região do Mar de Azov e importantes fábricas do setor metalúrgico.

Assinala-se esta terça-feira o 41.º dia da invasão russa da Ucrânia. Pelo menos 2.097 civis morreram e 1.430 ficaram feridos, segundo dados confirmados pela Organização das Nações Unidas (ONU). A guerra já levou à fuga de mais de dez milhões de pessoas, 4,1 milhões das quais para países vizinhos.

Leia Também: Província de Odessa diz esperar ataque russo para bloquear Mar Negro

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