"As forças ucranianas reocuparam terreno importante no norte da Ucrânia, negando à Rússia a capacidade de garantir os seus objetivos e forçando as forças invasoras a retirarem-se de áreas em redor de Chernigiv, a norte de Kiev", é referido na última avaliação do ministério da Defesa na rede social Twitter.
De acordo com a informação, os combates devem continuar "em algumas partes das regiões recém-recapturadas, mas diminuirão significativamente esta semana à medida que as restantes forças russas se retirem".
No relatório é ainda referido que "muitas unidades russas que se retiraram do norte da Ucrânia" vão precisar de se "reequipar e reabilitar antes que possam ser redistribuídas para operações no leste da Ucrânia".
Latest Defence Intelligence update on the situation in Ukraine - 5 April 2022
— Ministry of Defence 🇬🇧 (@DefenceHQ) April 5, 2022
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A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.430 civis, incluindo 121 crianças, e feriu 2.097, entre os quais 178 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de dez milhões de pessoas, das quais 4,1 milhões para os países vizinhos.
Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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