A Albânia e a Macedónia do Norte cumpriram os critérios exigidos para o arranque de negociações para ingressar na UE, mas, em 2020, a Bulgária vetou o início do processo dos macedónios, alegando que não tinham honrado partes de um acordo de amizade de 2017, nomeadamente em relação à história e idioma compartilhados.
Como as propostas dos dois países estão vinculadas e o início das negociações de adesão requer a aprovação unânime dos países da UE, o veto também impediu a Albânia de avançar.
O primeiro-ministro albanês, Edi Rama, disse agora que vai pedir a separação do processo com a Macedónia do Norte, se a Bulgária continuar a bloquear o início das negociações.
"A Albânia não pode continuar a esperar que os dois vizinhos se entendam. O nosso percurso nessa direção vai mudar completamente", prometeu o primeiro-ministro albanês.
Os países dos Balcãs Ocidentais encontram-se em diferentes fases do processo de adesão à UE: embora a Sérvia e o Montenegro tenham lançado negociações de adesão plena, a Bósnia e o Kosovo deram apenas o primeiro passo.
Durante uma visita à Macedónia do Norte no mês passado, o chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, reafirmou o desejo de o bloco de 27 países vir a integrar os países dos Balcãs Ocidentais, assegurando que se trata de uma "prioridade estratégica" para Bruxelas.
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