A projeção aponta uma redução em 1% da sua previsão de colheita de grãos para 2022 divulgada em março.
Se confirmada, a previsão da colheita no gigante sul-americano será 2,3% superior à obtida em 2021, quando foram colhidas 253,2 milhões de toneladas de grãos, ano em que o interior brasileiro foi afetado por diversas adversidades meteorológicas.
Apesar da redução prevista para 2022, o Brasil ainda vai superar o recorde estabelecido em 2020, quando foram produzidas 255,4 milhões de toneladas no país, assegurou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo cálculos oficiais, arroz, milho e soja representam 92,7% do potencial de produção e 87,7% da área cultivada.
A produção de soja, principal matéria-prima do país, deve cair cerca de 13,9% na comparação anual devido ao facto de que uma longa estiagem afetou as colheitas de verão da região centro-sul do Brasil, enquanto a de arroz deverá sofrer retração de 8%.
A safra de milho, por sua vez, deve aumentar 27,4% após o fraco desempenho de 2021.
O setor agropecuário, um dos motores do Brasil, maior economia da América Latina, caiu 0,2% em 2021 face a 2020 devido às intempéries climáticas que atingiram os principais estados produtores do país.
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