"Verificámos os esforços dos russos para se reabastecerem e se reforçarem no Donbass", declarou aos 'media' o responsável, que se pronunciou sob anonimato, ao referir-se designadamente a uma coluna de tanques a norte de Izium.
O Pentágono considera que esta coluna de tanques inclui elementos de comando e de controlo, um batalhão de apoio de manutenção de helicópteros e um batalhão de logística para a infantaria, precisou.
As forças russas também estão a reforçar-se a sudoeste de Donetsk (leste), em particular com artilharia, mas "não consideramos que a nova ofensiva começou", acrescentou, citado pela agência France-Presse.
O alto responsável do Ministério da Defesa norte-americano confirmou que o general Alexandre Dvornikov, que desempenhou funções de comando na guerra da Síria, está a dirigir esta ofensiva.
"Devido aos grandes problemas de logística e de aprovisionamento, devido às suas dificuldades em manobrar, devido aos seus problemas de coordenação, de moral, de organização hierárquica, não é seguro que possa ser muito eficaz", considerou.
O general Dvornikov comandou a ofensiva no sul no início da invasão "e os russos não tiveram mais sucesso no sul do que no norte", disse.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.842 civis, incluindo 148 crianças, e feriu 2.493, entre os quais 233 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,5 milhões para os países vizinhos.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
Leia Também: Ucrânia. ONU pede investigação de violência sexual contra mulheres