Mais de mil militares ucranianos renderam-se em Mariupol, dizem russos

Mais de mil militares da Ucrânia renderam-se às forças da Rússia em Mariupol, cidade cercada há semanas, disse hoje o Ministério da Defesa russo.

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Lusa
13/04/2022 09:25 ‧ 13/04/2022 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

"Na cidade de Mariupol, na área da metalúrgica Ilyich (...), 1.026 militares ucranianos da 36.ª brigada de infantaria da Marinha depuseram voluntariamente as armas e renderam-se", disse o Ministério russo num comunicado.

Segundo a mesma fonte, 150 militares ficaram feridos e foram tratados no hospital Mariupol.

Durante a noite de terça-feira para hoje, uma reportagem da televisão pública russa transmitida no Rossiya 24 anunciou a rendição de mais de mil soldados ucranianos em Mariupol.

As filmagens mostraram homens em uniformes de camuflagem a carregar feridos em macas ou a ser interrogados em pé no que parece ser um porão.

Num vídeo partilhado pela Nexta - que pode ver na galeria acima - são mostradas cerca de "duas dúzias de pessoas em uniformes sem identificação" a renderem-se. 

Na terça-feira, as autoridades regionais do sudeste da Ucrânia estimaram em pelo menos 20.000 mortos o número de vítimas em Mariupol, bombardeada por mais de 40 dias.

A luta está agora concentrada na gigantesca zona industrial da cidade.

Tomar Mariupol permitiria aos russos consolidar os seus ganhos territoriais na faixa costeira ao longo do Mar de Azov, ligando a região de Donbass à península da Crimeia, que os russos anexaram em 2014.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou quase dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A guerra causou a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de 4,5 milhões das quais para os países vizinhos.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Zelensky denuncia centenas de violações de crianças por militares russos

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