Biden aprova mais 800 milhões de dólares para ajuda militar a Kyiv
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou hoje uma nova ajuda militar de 800 milhões de dólares (mais de 735 milhões de euros) à Ucrânia, incluindo equipamento pesado, segundo um comunicado divulgado pela Casa Branca.
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Mundo Ucrânia/Rússia
Esta nova ajuda contém "equipamentos muito eficazes como os que já entregamos" à Ucrânia, mas também "novas capacidades", que incluem "sistemas de artilharia" e "meios blindados de transporte", detalhou o executivo norte-americano.
Washington deu também autorização para a transferência de helicópteros, segundo o comunicado da Casa Banca, divulgado horas depois de uma nova conversa por telefone entre Joe Biden e o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
O objetivo deste novo apoio militar a Kyiv é, segundo Washington, ajudar a Ucrânia a lidar com uma vasta ofensiva russa no Leste do país.
Até agora, os Estados Unidos tinham-se mostrado relutantes em entregar equipamento pesado solicitado pelos ucranianos, argumentando que isso só iria aumentar as tensões entre Washington e Moscovo, correndo o risco de os norte-americanos serem considerados parte da guerra.
O Presidente dos EUA telefonou ao seu homólogo ucraniano, para "o manter informado do apoio continuado dos Estados Unidos" ao seu país, segundo a Casa Branca.
Biden prometeu que os Estados Unidos vão continuar a trabalhar com os aliados para fazer chegar à Ucrânia armas e recursos adicionais à medida que o conflito continuar.
O Presidente ucraniano, por seu turno, escreveu no Twitter que os dois líderes "discutiram um novo plano de ajuda militar e potencialmente económica".
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou quase dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A guerra causou a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de 4,6 milhões das quais para os países vizinhos.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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