O anterior balanço oficial dava conta de 133 mortos.
Dezenas de pessoas ainda estão dadas como desaparecidas, já que a tempestade, a mais forte a atingir o arquipélago este ano, forçou vários milhares de pessoas a procurar refúgio em centros de acolhimento.
Na província central de Leyte, a mais afetada, os deslizamentos de terra devastadores destruíram comunidades agrícolas e pesqueiras, varrendo casas e transformando a paisagem.
A região propensa a desastres é regularmente assolada por tempestades -- como foi o caso do super tufão Haiyan em 2013 -- e os cientistas avisam que estão a tornar-se mais poderosas à medida que o planeta aquece devido às alterações climáticas.
Elementos das unidades de resgate no município de Abuyog recuperaram dezenas de corpos de uma aldeia costeira destruída por um deslizamento de terras na terça-feira.
Pelo menos 42 pessoas morreram em deslizamento de terras em três aldeias desse município, disse a polícia.
A maioria das mortes ocorreu em Pilar, e pelo menos 28 corpos foram levados para o edifício por barco, já que as estradas da aldeia estavam intransitáveis.
Os socorristas estão também a percorrer a costa, já que os corpos estão a ser levados pelas correntes marítimas e muitos estão a ser localizados a vários quilómetros de distância.
A tempestade Megi entrou na costa leste das Filipinas no domingo, causando inundações e aluimentos de terras no centro e no sul do país.
No total, mais de 580 mil pessoas foram afetadas e 63 municípios continuavam hoje sem energia elétrica.
A tempestade, que atingiu o país com mais católicos na Ásia antes da celebração da Semana Santa, surpreendeu as autoridades, que sinalizaram a sua chegada com o nível mais baixo de alerta.
Megi é a primeira grande tempestade do ano a passar pelas Filipinas, que regista uma média de 20 tufões por ano.
Em dezembro, o tufão Rai, o mais poderoso a atingir as Filipinas no ano passado, causou pelo menos 409 mortos.
Em novembro de 2013, o tufão Haiyán causou cerca de sete mil mortes em todo o arquipélago.
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