"Uma nova troca de prisioneiros ocorreu. Estamos a trazer 19 pessoas, incluindo 10 soldados (dois oficiais) e nove civis", disse a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, no serviço de mensagens Telegram.
"Desta vez há feridos entre os libertados e isto é muito importante. Agora, [os feridos] vão poder beneficiar de cuidados completos e de reabilitação", declarou a vice-primeira-ministra.
A troca anterior com a Rússia permitiu a libertação de 76 ucranianos, anunciou na terça-feira Iryna Vereshchuk, sublinhando que esta havia sido a quinta permuta de prisioneiros desde o início da invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro.
Na segunda-feira, os serviços de segurança ucranianos publicaram o vídeo do deputado e empresário Viktor Medvedchuk, próximo do Presidente russo, Vladimir Putin, e atualmente detido, a pedir para ser trocado por soldados e civis na cidade de Mariupol.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, mais de cinco milhões das quais para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU - a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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