A empresa farmacêutica Moderna planeia apresentar até ao final do mês, ao regulador de saúde dos Estados Unidos, um pedido de autorização para a administração da sua vacina pediátrica contra a Covid-19 em crianças com idades compreendidas entre os seis meses e os cinco anos de idade, revelou um porta-voz da empresa, citado pela Reuters.
A mesma fonte revelou que a variante Ómicron se apresentou como predominante no ensaio pediátrico realizado pela Moderna - tendo a administração de duas doses da vacina sido cerca de 38% eficazes na prevenção de infeções em crianças entre os dois e os cinco anos, e 44% eficazes no caso das crianças entre os seis meses e os dois anos de idade.
Como anunciado anteriormente pela Moderna, a dose pediátrica desta sua vacina contra a Covid-19 corresponde apenas a 25% da dosagem dada aos adultos.
Na semana passada, a Pfizer e a BioNTech revelaram que a administração de uma terceira dose da sua vacina pediátrica contra a Covid-19 produziu uma proteção significativa contra a variante Ómicron em crianças saudáveis com idades entre os cinco e os 11 anos.
No início deste ano, a Food and Drug Administration (FDA), agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, autorizou a administração de uma terceira dose da vacina da Pfizer/BioNTech em crianças com idades entre os 12 e os 15 anos, bem como para aqueles com idades compreendidas entre os 5 e os 11 anos que sejam, também, imunocomprometidos.
De referir que, no mês de março, a Agência Europeia do Medicamento recomendou que fosse autorizada a inoculação de crianças entre 6 e 11 anos com a vacina contra a Covid-19 da farmacêutica Moderna, bem como a administração de doses de reforço da vacina Comirnaty (Pfizer/BioNTech).
