"Impor sanções aos líderes religiosos é um disparate, uma rejeição total do senso comum", disse o porta-voz da Igreja Ortodoxa Russa, Vladimir Legoyda, à agência noticiosa Interfax.
O representante da IOR considerou necessário manter os canais de comunicação abertos e não "destruir as últimas oportunidades" de diálogo.
A proposta de sancionar a hierarquia da Igreja russa pela sua posição sobre o conflito na Ucrânia foi feita pelas autoridades lituanas.
As declarações de Cirilo de apoio às ações da Rússia na Ucrânia têm sido criticadas por Kiev e por países ocidentais.
Na véspera da Páscoa ortodoxa, o patriarca russo apelou à superação dos conflitos e ao "triunfo de uma paz duradoura" sem mencionar a Ucrânia.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A guerra causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, das quais mais de 5,16 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU -
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a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).