Segundo a associação, sedeada no Reino Unido, os países ocidentais devem defender os jornalistas da ex-colónia britânica, nomeadamente oferecendo-lhes vistos e oportunidades para programas em cantonês.
A divulgação do relatório foi feita um dia depois de o Clube de Imprensa Estrangeira de Hong Kong ter suspendido a entrega de prémios pela defesa de direitos humanos, por recear ser alvo de processos e perseguições.
"Mais um golpe sério à liberdade de imprensa", considerou o responsável da Hong Kong Watch, Benedict Rogers, em comunicado.
"Nunca foi tão perigoso ser jornalista em Hong Kong", acrescentou Rogers, que também foi ameaçado de ser processado à luz da lei de segurança nacional.
Segundo a associação, os governos de Hong Kong e da China estão "a desmantelar a liberdade de imprensa em Hong Kong", em particular através da lei de segurança nacional.
Imposta por Pequim em junho 2020, esta lei visa sancionar atos considerados de secessão, subversão, terrorismo e conluio com potências estrangeiras, entre outras infrações.
"A situação da liberdade de imprensa em Hong Kong é terrível", refere a organização no relatório, adiantando que "a comunidade internacional não pode deixar os responsáveis por violações [destes direitos] escaparem impunes".
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