O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) encontrou-se, esta quinta-feira, com o presidente da Ucrânia, que disse que, no âmbito da sua visita, Guterres viu "genocídio". Em Borodyanka, nos arredores de Kyiv, António Guterres disse que qualquer guerra era "um absurdo no século XXI". Durante a conferência de imprensa conjunta, Zelensky disse que a visita da ONU estava a ser "bastante eficaz" e Guterres descreveu a situação em Mariupol como "uma crise dentro de uma crise".
Nove semanas depois de as tropas russas invadirem a Ucrânia, a porta-voz do Kremlin deixou um aviso aos países do Ocidente: "Não testem a paciência da Rússia". Maria Zakharova dirigia-se não só ao Reino Unido, que ontem pediu que todos os países redobrassem o apoio à Ucrânia e disse que era necessário "expulsar a Rússia de toda a Ucrânia", mas também a todos os outros países. A responsável reiterou aquilo que nos últimos dias o ministério dos Negócios Estrangeiros Russos tem vindo a anunciar - intervenções de outros países em território russo ou apoios militares que sejam prejudiciais à Rússia vão ter resposta "imediata".
Ao 64.º dia de conflito no leste europeu, a procuradora-geral da Ucrânia, Iryna Venediktova, anunciou que foram identificados dez soldados russos alegadamente responsáveis pelos crimes cometidos cometidos em Bucha.
Acompanhe aqui AO MINUTO os mais recentes desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia:
00h - Boa noite. Terminamos o acompanhamento AO MINUTO dos acontecimentos mais recentes da guerra na Ucrânia. Pode continuar a acompanhar as principais notícias deste conflito na sexta-feira de manhã.
00h04 - Polónia e Suécia organizam conferência para financiar ajuda humanitária
A Polónia e a Suécia estão a organizar, em Varsóvia, uma conferência internacional de doadores para a Ucrânia, que vai decorrer em 5 de maio, informou, em comunicado, a embaixada polaca em Lisboa.
00h - Zelensky confia retirada de civis de Mariupol será "bem-sucedida"
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acredita que será "bem-sucedida" a tentativa de libertar os civis da fábrica de Azovstal, em Mariupol, numa operação coordenada em conjunto com a ONU e a Cruz Vermelha.
23h56 - França congela moradia de luxo de antigo genro de Putin em Biarritz
Uma moradia na cidade francesa de Biarritz, detida pelo antigo genro do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, foi colocada na lista de bens 'congelados' pelas autoridades francesas por pertencer a personalidades sancionadas por Bruxelas.
23h38 - Bulgária vai reparar equipamento militar ucraniano danificado em combate
A Bulgária vai assumir a reparação do equipamento militar ucraniano danificado durante a guerra contra a Rússia e disponibilizar um porto no mar Negro para a exportação de produtos agrícolas ucranianos, divulgou, esta quinta-feira, o primeiro-ministro búlgaro, Kiril Petkov.
23h14 - Orfã raptada pelos russos consegue voltar à Ucrânia
Kira Obedinsky, de 12 anos ficou órfã na guerra da Ucrânia. A mãe morreu quando ela era bebé e o pai, Yevhen Obedinsky - um antigo capitão da equipa nacional de polo aquático da Ucrânia - foi baleado e morto enquanto as forças russas lutavam para entrar na cidade sudeste de Mariupol, a 17 de março.
22h53 - Um morto e pelo menos dez pessoas feridas no ataque em Kyiv
Pelo menos uma pessoa morreu no ataque que ocorreu hoje em Kyiv, segundo autoridades no local, citadas pela Sky News. A mesma fonte disse que havia pelo menos dez feridos.
22h49 - Guterres recusa "trabalhar para brilhar na imprensa"
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, mostrou-se hoje irritado com perguntas em Kiev sobre a sua postura perante a Rússia e afirmou que "não trabalha para brilhar" na imprensa, recusando comentários "que prejudiquem" o resgate de civis.
22h38 - Ex-veterano Scott Sibley é o primeiro britânico a morrer no conflito
Fontes do governo do Reino Unido confirmaram que o britânico que morreu na Ucrânia era Scott Sibley, um ex-veterano do exército. O homem de 36 anos é o primeiro britânico confirmado a morrer no conflito na Ucrânia. Há ainda um outro britânico desaparecido.
22h26 - Míssil sobrevoou perto de central nuclear em abril
A Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA, na sigla em inglês) anunciou, esta quinta-feira, que estava a investigar a passagem de um míssel perto de uma central nuclear na cidade ucraniana de Yuzhnoukrainsk, a 16 de abril. "Ter um míssil destes extraviado poderia ter levado a um impacto sério na integridade da central nuclear, que potencialmente teria levado a um acidente nuclear", disse Rafael Grossi. O responsável pela agência não especificou a quem pertencia o míssil.
22h07 - Ucrânia diz que há, pelo menos, 10 feridos decorrentes do ataque em Kyiv
Os serviços de emergência da Ucrânia registaram, pelo menos, dez feridos, na sequência do ataque que ocorreu esta tarde na capital ucraniana. Segundo a mesma fonte, citada pelo Kyiv Independent, os dois primeiros andares um prédio residencial foram atingidos.
️10 people injured as a result of missile attack on Kyiv.
— The Kyiv Independent (@KyivIndependent) April 28, 2022
Ukraine’s State Emergency Service reported that a Russian missile strike injured 10 people and partly destroyed the first two floors of a 25-story building.
State Emergency Service pic.twitter.com/2Dp7nJcz1q
21h49 - Autarca de Mariupol pede mais armas e diz que cidade não se vai render
O presidente da câmara de Mariupol reiterou, esta quinta-feira, que a cidade não se vai render. Numa entrevista à Sky News, Vadym Boychenko pediu mais armas aos aliados da Ucrânia. "Quanto mais rápido elas chegarem às Forças Armadas ucranianas, mais rapidamente vamos poder voltar as nossas casas", afirmou, lembrando que as decisões vão ter que ser tomadas "mais cedo ou mais tarde".
Mariupol Mayor Vadym Boychenko says the city will never be 'surrendered for the sake of peace', adding that he'll do "everything to ensure" the city remains Ukrainian.
— Sky News (@SkyNews) April 28, 2022
Watch his interview with @MarkAustinTV https://t.co/S1ZrnJuwc1
Sky 501, Virgin 602, Freeview 233,YouTube pic.twitter.com/MOTBci5QQs
21h36 - Zelensky diz que Rússia atacou Kyiv com cinco mísseis
Volodymy Zelensky considerou, esta quinta-feira, que os mísseis que atingiram esta tarde a capital ucraniana foram uma forma de a Rússia "humilhar as Nações Unidas e tudo o que a organização representa". "E, por isso, é preciso que haja uma resposta apropriada, poderosa", disse o presidente da Ucrânia durante a sua habitual mensagem diária. O responsável recordou ainda que, entre outras, também as cidades ucranianas de Fastiv, Odessa e Khmelnytskyi foram atingidas e, por isso não é tempo de "relaxar". "Ninguém pode pensar que esta guerra já acabou", reiterou.
Recorde-se que os mísseis atingiram a capital ucraniana enquanto a conferência conjunta do presidente da Ucrânia e do secretário-geral da ONU era transmitida. As duas explosões deram-se no centro da cidade, e, segundo a Reuters, um prédio residencial terá sido atingido. Há, pelo menos, três feridos.
20h50 - Três feridos nos ataques a Kyiv
Os dois mísseis disparados pela Rússia contra a capital ucraniana, Kyiv, esta quinta-feira à noite atingiram os andares inferiores de um edifício residencial, ferindo pelo menos três pessoas, disseram as autoridades ucranianas citadas pela Reuters.
O presidente da câmara de Kyiv, Vitali Klitschko, disse que as explosões tinham atingido o distrito central de Shevchenko. Num post online, escreveu que três pessoas tinham sido levadas para o hospital.
20h31 - OCSE anuncia fim de missão no leste da Ucrânia
O presidente da OSCE, Zbigniew Rau, anunciou, esta quinta-feira, o fim da missão especial de observação no leste da Ucrânia, em funcionamento desde 2014, depois da falta de consenso no Conselho Permanente para prorrogar o mandato.
20h24 - República Chega substitui Rússia no Conselho dos Direitos Humanos? Votação decorre a 11 de maio
A Assembleia das Nações Unidas vai votar no próximo dia 11 para substituir a Rússia no Conselho dos Direitos Humanos da ONU. Segundo a porta-voz da Assembleia, citada pela Associated Press, o único país candidato para substituir a Rússia no Conselho, que tem 47 membros, é a República Checa.
Recorde-se que a Rússia foi suspensa do Conselho a 7 de abril, na sequência da guerra na Ucrânia. 93 países votaram a favor, 24 votaram contra, entre os quais a China, e 58 abstiveram-se, como o Brasil.
20h11 - Kyiv teme que Putin queira celebrar uma vitória no leste até 9 de maio
As autoridades ucranianas registaram hoje bombardeamentos no Donbass e temem que o presidente russo, Vladimir Putin, queira reclamar uma relevante vitória no leste a tempo do Dia da Vitória, um feriado russo celebrado em 9 de maio.
20h05 - Bulgária implementa plataforma de compra de energia após corte da Rússia
A Bulgária vai implementar a primeira plataforma regional no âmbito do programa da União Europeia de aquisição de energia, depois de a Rússia ter suspendido o fornecimento de gás, segundo um comunicado.
19h55 - "O ataque a Kyiv chocou-me", diz Guterres
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas disse, em entrevista à RTP, que estava chocado com os recentes ataques, não por estar lá, mas porque a cidade deve ser "sagrada" e "poupada". "O ataque a Kyiv chocou-me", reiterou.
19h44 - Ataques em Kyiv foram "demonstração" de atitude da Rússia perante "o mundo"
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia considerou, esta quinta-feira, que as explosões que ocorreram em Kyiv enquanto a declaração conjunto de Guterres e Zelensky foram um ato "bárbaro". "Com este hediondo ato de barbaridade a Rússia demonstra, mais uma vez, qual é a sua atitude perante a Ucrânia, a Europa e o mundo", escreveu Dmytro Kuleba, aludindo à presença de António Guterres e do primeiro-ministro da Bulgária na capital ucraniana.
Russia stroke Kyiv with cruise missiles right when UN Secretary General @antonioguterres and Bulgarian PM @KirilPetkov visit our capital. By this heinous act of barbarism Russia demonstrates once again its attitude towards Ukraine, Europe and the world.
— Dmytro Kuleba (@DmytroKuleba) April 28, 2022
19h38 - "Postais de Moscovo?"
O conselheiro do presidente da Ucrânia já reagiu às explosões que ocorrem esta tarde em Kyiv, durante a transmissão da conferência conjunto de António Guterres e Volodymyr Zelensky. "Há um dia tinha estado sentado numa longa mesa no Kremlin, e hoje há explosões à sua volta. Postais de Moscovo?", escreveu Mykhailo Podolyak num tweet, no qual questiona "por que razão tema Rússia um lugar no Conselho de Segurança da ONU?"
Missile strikes in the downtown of Kyiv during the official visit of @antonioguterres. The day before he was sitting at a long table in the Kremlin, and today explosions are above his head. Postcard from Moscow? Recall why 🇷🇺 still takes a seat on the UN Security Council?
— Михайло Подоляк (@Podolyak_M) April 28, 2022
19h31 - Imagens mostram nuvem de fumo em Kyiv
Dois jornalistas partilharam, esta quinta-feira, fotografias de uma nuvem de fumo em Shevchenkivs'kyi, um bairro em Kyiv, que terá resultado das duas explosões que ocorreram na capital enquanto a conferência de imprensa conjunta de Guterres e Zelensky era transmitida. O número de eventual de feridos está a ser apurado pelas autoridades.
#Breaking: We’ve heard 2 powerful explosions just now in Kyiv
— Ashleigh Stewart (@Ash_Stewart_) April 28, 2022
UN General Secretary António Guterres and Prime Minister of Bulgaria Kiril Petkov both here today
pic.twitter.com/DLWPAUHokh
#Breaking: We’ve heard 2 powerful explosions just now in Kyiv
— Ashleigh Stewart (@Ash_Stewart_) April 28, 2022
UN General Secretary António Guterres and Prime Minister of Bulgaria Kiril Petkov both here today
pic.twitter.com/DLWPAUHokh
19h25 - Parte das tropas russas em mariupol estarão agora em direção ao noroeste do país
Segundo uma fonte do pentágono, algumas tropas russas que estavam em Mariupol terão abandonado a cidade, em direção a Zaporizhzhia.
NEW: U.S. believes that some Russian forces are departing Mariupol and moving toward Zaprorizhia.
— Jack Detsch (@JackDetsch) April 28, 2022
About a dozen Russian battalion tactical groups have been in the area of Mariupol in recent days as 🇷🇺 intensified attacks on the Azovstal steel plant.
19h16 - Zelensky reitera desejo de falar à União Africana
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reiterou, esta quinta-feira, o seu desejo de falar aos chefes de Estado da União Africana, anunciou o presidente da comissão da organização, Moussa Faki Mahamat.
19h11 - Ataque no complexo de Azovstal terá deixado pessoas debaixo dos escombros ontem à noite
As autoridades de Mariupol disseram, esta quinta-feira, que o complexo de Azovstal foi atacado "fortemente" pelas forças russas na noite de quarta-feira. Apesar de o ataque ainda não ter sido confirmado, o chefe da polícia de Mariupol contou à CNN que este foi "o ataque mais forte até agora".
"O bombardeamento aconteceu onde estavam os feridos graves - no hospital. Há pessoas enterradas nos escombros", garantiu.
19h - Ucrânia acusa Rússia de roubar grãos em Kherson
Responsáveis ucranianos acusaram, esta quinta-feira, as tropas russas de roubarem grãos na região de Kherson. Segundo a Reuters, os mesmos responsáveis dizem que estes roubos aumentam a segurança alimentar a nível global, tendo em conta que o país é um dos maiores exportadores desta matéria. Já o Kremlin, diz que não tem informações acerca destes roubos.
18h45 - Biden promete que não deixará aliados europeus reféns de energia russa
O presidente dos EUA, Joe Biden, disse hoje que não deixará que a Rússia "intimide" os países europeus com ameaças de bloqueio de recursos energéticos.
18h28 - Mais de 8 mil casos de crimes de guerra investigados
Investigadores ucranianos identificaram "mais de 8.000 casos" de alegados crimes de guerra desde o início da invasão russa, revelou, esta quinta-feira, a procuradora-geral da Ucrânia, Iryna Venediktova.
18h22 - Kyiv é palco de explosões após reunião de Guterres com Zelensky
Após a conferência de imprensa de António Guterres e Volodymyr Zelensky, em Kyiv, a capital ucraniana foi palco de duas explosões. Os acontecimentos decorreram enquanto a conferência, que foi gravada, estava a ser transmitida pelas televisões.
️️ Two loud explosions heard in central Kyiv. Smoke is rising above the city center.
— The Kyiv Independent (@KyivIndependent) April 28, 2022
Explosions can indicate either that a missile hit the city, or that it was intercepted by air defense.
18h20 - Guterres garante que ONU está a fazer "tudo o que é possível" para retirar as pessoas que estão no complexo de Azovstal
O secretário-geral da ONU disse a organização estava a fazer "tudo o que é possível" para que as pessoas que estão no complexo de Azovstal, em Mariupol, fossem retiradas em segurança. Zelensky disse que ainda acreditava que ainda acreditava que fosse possível obter "um resultado positivo" de uma eventual operação.
18h19 - Referendos? "Podem continuar", diz Zelensky, garantindo que documentos não terão "resultado prático"
"Acredito que é impossível tornar parte do território ucraniano russo em referendo", disse Zelenksy, referindo-se a um eventual referendo que deverá ser realizado em Kherson, cidade ucraniana que está ocupada pelos russos.
"Podem continuar a fazer esses referendos e não haverá qualquer resultado prático", garantiu.
18h11 - "O que digo em Moscovo, Kyiv ou Nova Iorque é o mesmo"
António Guterres disse que o mesmo que disse a Vladimir Putin, é o que diz em todo o lado: "temos que ser coerentes com a carta das Nações Unidas", nomeadamente, com a "integridade territorial". "Como em tudo na vida, acredito que a lei vai prevalecer".
18h13 - "Acredito que a Ucrânia é uma prioridade"
Questionado sobre as críticas que fez à ONU, quando disse que Guterres deveria ter ido à Ucrânia primeiro, Zelensky respondeu que acredita "que a Ucrânia é uma prioridade" e o que hoje foi discutido foi a forma como se poderiam salvar vidas humanas.
18h08 - "Mariupol é uma crise dentro de uma crise"
"Vamos tentar continuar um cessar-fogo, que permita salvar vidas", garante António Guterres, referindo que as pessoas de Mariupol estão "desesperadas". "Mariupol é uma crise dentro de uma crise", disse, reiterando que "em princípio, Putin tinha concordo com a retirada dos civos do complexo de Azovstal.
18h04 - "Hoje, Ucrânia é epicentro de uma dor imensa"
"É absolutamente essencial que o Tribunal Penal Internacional leve a cabo o seu trabalho", referiu Guterres, aludindo às visitas que fez hoje em Bucha, Borodyanka e Irpin.
"Tudo aquilo que possamos conseguir fica aquém daquilo que é preciso", disse o secretário-geral da ONU referindo-se ao eventual trabalho que será desenvolvido em território ucraniano pela organização.
Para além da ajuda prestada, o responsável disse que a organização também procura "a responsabilização de quem cometeu violações dos direitos humanos".
18h02 - Desbloqueio de portos e segurança alimentar foram tema de conversa
Durante a conferência de imprensa, Volodymyr Zelensk falou da questão da segurança alimentar, que não está a ser garantida na Ucrânia "por culpa da Rússia". "É preciso estabilizar o mercado global, de modo a que as coisas se consigam resolver", disse, apelado a que o porto de Odessa e outras portas da Ucrânia continuassem com os acessos livres das tropas russas.
17h56 - Zelensky pede justiça ao nível do Tribunal Internacional
O presidente da Ucrânia pediu que houvesse um registo de todos os crimes "que estão a ser cometidos contra a humanidade", durante a conferência de imprensa conjunta com António Guterres.
"O secretário-geral dá viu aquilo que as forças ocupantes fizeram aos ucranianos, que é um genocídio", diz Zelensky
17h45 - Guterres já se encontrou com Zelensky
O secretário-geral da ONU já esteve reunido com o presidente da Ucrânia, tal como estava previsto para esta quinta-feira. A conferência de imprensa conjunto dos dois líderes deverá acontecer a qualquer momento, uma vez que a presidência da Ucrânia partilhou imagens dos responsáveis já reunidos, em Kyiv.
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17h23 - Pandemia e invasão da Ucrânia criam condições para "choques económicos"
A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse, esta quinta-feira, que a pandemia global e a invasão da Ucrânia pela Rússia criam condições para a possibilidade de grandes choques económicos no futuro.
17h15 - Cidade russa de Bolgorod regista duas explosões
O barulho de duas explosões em Bolgorod foi ouvido, esta quinta-feira, na cidade russa de Bolgorod. Segundo fontes citadas pela Reuters, a explosões foram fortes e terão acontecido na parte sul da cidade, que já terá sido palco, em março, de explosões. Recorde-se que, nos últimos dias, representantes russo avisaram que ataques em território russo podem levar a uma escalada de violência do conflito.
17h - ONU preocupada com segurança na maior central da Europa
O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica admitiu, esta quinta-feira, estar preocupado com a central nuclear de Zaporizhzhia, controlada pela Rússia, à qual a agência da ONU não tem acesso desde a invasão da Ucrânia.
16h52 - Stoltenberg diz que NATO está preparada para ajudar Ucrânia "durante anos"
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) garantiu, esta quinta-feira, que a entidade está preparada para apoiar o país durante anos, incluindo no que diz respeito à atualização de armamento. "Precisamos de estar preparados a longo prazo", disse Jens Stoltenberg à margem de uma conferência, em Bruxelas.
16h45 - Chanceler alemão justifica continuação de compra de combustíveis russos
O chanceler alemão, Olaf Scholz, justificou, esta quinta-feira, a continuação da compra pela Alemanha de gás e outros combustíveis fósseis à Rússia, afirmando que é necessário tempo para encontrar outros fornecedores.
16h40 - Polónia continua a comprar gás russo através da Alemanha, diz a Gazprom
A Gazprom colocou, esta quinta-feira, em causa as declarações da Polónia, que disse não precisar de gás russo, apontando que Varsóvia continua a adquirir este combustível através da Alemanha, segundo o porta-voz da gigante russa.
16h36 - Britânico que morreu na Ucrânia seria Scott Sibley, um ex-veterano do exército
O britânico cuja morte foi hoje anunciada pelo ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido terá sido Scott Sibley, um veterano do exército. A informação é avançada pela Sky News, que diz que ainda não está confirmado se o militar, e um outro britânico que continua desaparecido, estariam na Ucrânia para lutar contra as tropas russas.
16h26 - Rússia liberta 45 prisioneiros. Estão feridos cinco militares
A vice-primeira-ministra anunciou, esta quinta-feira, que, durante uma nova troca de prisioneiros ucranianos, a Rússia libertou 12 civis e 33 militares, dos quais 13 eram oficiais. Segundo Iryna Vereshchuk, cinco dos militares estão feridos. A responsável não disse quantos prisioneiros russos estiveram envolvidos na troca.
16h20 - Biden diz que o novo pacote para a Ucrânia não serve apenas para a defesa, mas também para estimular a economia do país
"É um momento crítico, mas é fundamental que o exército russo continue a fazer frente ao exército russo", diz Biden, explicando que também é necessário fazer chegar à Ucrânia ajuda humanitária. Joe Biden garantiu ainda que o país não deixar "que a Rússia faça chantagem". O presidente dos Estados Unidos disse ainda que a unidade que os aliados têm tido vai permitir que a Rússia "nunca consiga ficar com o território ucraniano".
16h13 - "Enviámos dez sistemas antiaéreos por cada tanque russo", diz Biden
Em conferência de imprensa, Joe Biden reiterou que o país não vai enviar soldados para o território, mas que a ajuda militar vai continuar. "Nós não estamos a atacar a Rússia, estamos a ajudar a Ucrânia a defender-se da invasão dos russos", disse.
16h04 - Biden pede cerca de 31 mil milhões de euros para a Ucrânia
O presidente dos Estados Unidos pediu, esta quinta-feira, mais 33 mil milhões de dólares, cerca de 31 mil milhões de euros, para ajudar a Ucrânia.
15h55 - Homem britânico morre na Ucrânia e outro está desaparecido
Um homem de nacionalidade britânica terá morrido na Ucrânia, enquanto outro continua desaparecido, revelou esta quinta-feira o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros britânico à Sky News.
15h51 - Suicídio ou encenado? Morte de seis oligarcas russos levanta suspeitas
Desde o início da invasão russa que algumas mortes ficaram por explicar. É o caso das de seis oligarcas russos, executivos de grandes empresas energéticas da Rússia, em que se suspeita que as circunstâncias tenham sido encenadas.
15h49 - Rússia avisa Ocidente: "Não testem a nossa paciência"
A Rússia avisou novamente o Ocidente sobre o aumento do fornecimento de armas para a Ucrânia, depois de tanto a Bulgária como a Alemanha terem confirmado que enviariam armas aos ucranianos, e de o Reino Unido ter pedido aos aliados para aumentar a produção bélica.
15h45 - Suécia diz que decisão sobre adesão à NATO será política, sem referendo
A primeira-ministra sueca, Madalena Andersson, recusou hoje a ideia de um referendo sobre a possível entrada do seu país na NATO e afirmou que a decisão sobre o tema, que ganhou relevo devido à invasão russa da Ucrânia, será política.
15h41 - Marcelo discute "impacto" de guerra na Ucrânia com homólogo indonésio
O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deu conta, esta quinta-feira, através de uma nota publicada no site da Presidência da República, de que falou telefonicamente com o homólogo indonésio, Joko Widodo, "a solicitação deste".
15h39 - Internet da SpaceX mudou guerra a favor da Ucrânia, diz soldado
O fornecimento de equipamento da rede Starlink de Internet da SpaceX parece ter mudado o rumo da guerra a favor da Ucrânia. Pelo menos é essa a opinião de um soldado ucraniano de acordo com o jornalista David Patrikarakos, a cobrir o conflito a partir da cidade ucraniana de Dnipro.
15h37 - Assembleia do Conselho da Europa propõe tribunal para crime de agressão
A Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (APCE) propôs a criação de um tribunal 'ad hoc' para investigar o crime de agressão cometido por líderes políticos e militares russos contra a Ucrânia.
15h34 - Para recordar:
- De visita a uma vala comum em Bucha, onde dezenas de civis foram mortes a sangue frio pelas tropas russas, António Guterres pediu a colaboração das autoridades russas com o Tribunal Internacional de Justiça;
- O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, alertou esta quinta-feira que “encher” a Ucrânia de armas é uma “ameaça à segurança do continente europeu”;
- A região de Kherson vai começar o usar o rublo, a moeda russa, a partir do dia 1 de maio, segundo avançou a agência de notícias russa RIA;
- O conselheiro de Volodymyr Zelensky, Mykhailo Podolyak, afirmou esta quarta-feira que a Ucrânia tem o direito a se defender dos ataques russos.
15h30 - Boa tarde. Continuamos a acompanhar AO MINUTO os acontecimentos mais marcantes do conflito na Ucrânia. Pode recordar o que se passou na manhã desta quinta-feira aqui.