Zelensky confia retirada de civis de Mariupol será "bem-sucedida"
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acredita que será "bem-sucedida" a tentativa de libertar os civis da fábrica de Azovstal, em Mariupol, numa operação coordenada em conjunto com a ONU e a Cruz Vermelha.
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Mundo Ucrânia/Rússia
"Acredito que é possível um resultado bem-sucedido no desbloqueio" de Azovstal, na cidade portuária estratégica de Mariupol, referiu Volodymyr Zelensky sobre a situação que a Ucrânia está a trabalhar em conjunto com as Nações Unidas e o Comité Internacional da Cruz Vermelha na retirada dos civis retidos naquela fábrica.
Zelensky falava hoje durante uma conferência de imprensa conjunta com o secretário-geral da ONU, António Guterres, que esteve em Kyiv após passagem por Moscovo.
Na terça-feira, a ONU anunciou que Vladimir Putin concordou com Guterres com o envolvimento das Nações Unidas e da Cruz Vermelha na retirada de civis da fábrica de Azovstal, em Mariupol.
Hoje, Guterres informou que abordou essa questão com o Presidente ucraniano, afirmando que há "discussões intensas" para avançar nessa proposta e torná-la realidade.
Kyiv foi alvo hoje de pelo menos dois bombardeamentos por parte das forças russas enquanto decorria a visita do secretário-geral da ONU, que resultaram em pelo menos dez feridos, segundo autoridades locais e jornalistas da AFP.
O chefe de Estado ucraniano referiu que este ataque das forças russas tiveram como objetivo "humilhar a ONU".
"Isto diz muito sobre a verdadeira atitude da Rússia em relação às instituições internacionais, sobre os esforços dos líderes russos para humilhar a ONU e tudo o que a organização representa", salientou Zelensky, numa mensagem de vídeo divulgada na rede social Telegram.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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