Uma guarda prisional do Alabama, nos Estados Unidos da América (EUA), foi dada como desaparecida este sábado, depois de alegadamente escoltar um recluso acusado de homicídio até ao tribunal, informou o Departamento do Xerife do Condado de Lauderdale. O homem também está desaparecido.
Há 16 anos que Vicky White, de 56 anos, trabalha naquele estabelecimento prisional. Na manhã de sexta-feira, deixou a prisão com o recluso Casey Cole White – com o qual não tem qualquer relação de parentesco – e não foram vistos até agora.
Na verdade, o veículo em que ambos seguiam foi localizado num parque de estacionamento de um centro comercial perto da prisão, segundo adianta uma nota publicada na página do Facebook do Departamento do Xerife do Condado de Lauderdale.
Casey White, de 38 anos, é acusado do homicídio de Connie Ridgeway, em 2015. O homem terá admitido ser o autor do crime em 2020, já preso por outros ilícitos, diz a Associated Press, que cita a WHNT-TV.
Em conferência de imprensa, o xerife Rick Singleton adiantou que a guarda prisional deixou a cadeia por volta das 9h41 (hora local), dirigindo-se ao tribunal com o recluso para o que alegou ser uma avaliação psicológica. Vicky White foi sozinha com Casey White, o que, segundo o xerife, quebra o protocolo daquele departamento.
“O nosso protocolo é que qualquer recluso com aquele tipo de acusações deve ser escoltado por dois guardas. E isso não aconteceu”, explicou.
Singleton revelou que não estava marcada nenhuma avaliação psicológica naquele dia.
Vicky White terá também dito aos colegas que tinha uma consulta médica, à qual não compareceu, segundo a clínica.
O departamento prisional disse que não se apercebeu da ausência de ambos até às 15h30 (hora local) de sexta-feira, tentando, sem sucesso, contactar a guarda.
O xerife assegurou também que as autoridades estão a investigar o caso, incidindo na relação entre ambos, de modo a determinar se “alguma coisa se passava”. Ainda assim, o responsável admitiu que Vicky White poderá estar em perigo.
O FBI, os U.S. Marshals e a Alabama Law Enforcement Agency estão envolvidos na investigação.
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