"Até o momento, temos 9.158 casos de crimes de guerra", disse Iryna Venediktova, em declarações citados pela agência Ukrinform e pela agência EFE.
Segundo a Procuradora-geral, todos os dias surgem "motivos para iniciar, mais e mais, novos casos" de crimes de guerra, ligados à morte de civis, aos bombardeamentos, e à deportação de populações da Ucrânia, incluindo crianças, para os territórios ocupados ou para território russo.
Iryna Venediktova salientou que o processo de responsabilização dos ditos criminosos de guerra já começou e que alguns dos membros das forças russas suspeitos de cometer tais atrocidades já foram identificados.
"Na região de Kiev há 15 pessoas que levaremos à justiça por tortura, violação e roubo", informou Venediktova.
O procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI) declarou recentemente que há "motivos razoáveis" para acreditar que os crimes que foram cometidos na Ucrânia estariam sob a jurisdição do tribunal de Haia.
Além disso, a ONU criou uma comissão de investigação e mais de uma dúzia de países estão a colaborar com a Ucrânia para recolher provas de crimes.
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