"Conto com um amplo apoio e um convite do Parlamento ucraniano", disse o líder da União Democrata Cristã (CDU), numa aparição junto do seu homólogo da União Social Cristã (CSU) da Baviera, Markus Söder.
O líder do partido de direita conservadora lamentou ainda que não exista "nenhum sinal" ou intenção da parte do chefe de Governo alemão, Olaf Scholz, de viajar também até Kiev.
No entanto, negou que a sua decisão tenha qualquer intenção eleitoralista de apoio ao chefe de Governo da Renânia do Norte - Westfalia, Henrick Wüst.
Em 15 de maio realizam-se eleições regionais naquele Estado alemão, o mais populoso do país, com 18 milhões de habitantes, e as sondagens apontam para um empate entre a CDU de Wüst e o Partido Social-Democrata (SPD).
O líder do Governo alemão, o social-democrata Olaf Scholz, tem sido criticado pela sua gestão da crise na Ucrânia, juntamente com o SPD, pela fragilidade perante o presidente russo, Valdimir Putin, em parte devido às ligações entre este e o antigo 'chanceler' social-democrata, Gerard Schröder, que mantém os seus cargos em empresas ligadas ao Kremlin.
Scholz tem vindo a perder popularidade nas sondagens, enquanto os políticos mais valorizados no país são os ministros da Economia e Clima, Robert Habeck, e do Exterior, Annalena Barbock, ambos do partido Os Verdes.
A ministra do Exterior, particularmente, também anunciou a intenção de visitar Kiev, provavelmente esta semana, embora continuem sem ser divulgados planos de Scholz para visitar o país nos próximos tempos.
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