Natalie Steele, uma britânica de 32 anos que afogou o filho de dois na banheira de casa, em agosto de 2021, foi detida na terça-feira, após confessar o crime. A mulher, natural de Broadlands, no País de Gales, disse que tinha medo que "os demónios o pudessem matar".
Segundo a Polícia do Sul de Gales, Steele foi detida no âmbito da Lei de Saúde Mental no Tribunal Cardiff Crown e recebeu uma ordem hospitalar indefinida, visto acreditar-se que sofria delírios paranoicos.
O menino morreu no Hospital Universitário do País de Gales, em Cardiff, a 12 de agosto do ano passado, um dia depois de ter sido encontrado ferido na banheira, o que a mãe explicou ter sido necessário para "protegê-lo e enviá-lo para o céu".
Um comunicado da família foi divulgado pelas autoridades, onde pode ler-se: "As nossas vidas mudaram para sempre. Vamos ter sempre um pedaço em falta na nossa família". Os parentes da criança partilharam que ele era "amado, lindo, engraçado, inteligente e carinhoso, tocava no coração de todos os que encontrava".
Confessaram acreditar que Reid "teve uma vida maravilhosa, cheia de férias e aventuras divertidas a colecionar conchas e pedrinhas na praia com Natalie", acrescentando que "passou muito tempo com a família que o amava muito". "A dor que sentimos com a perda de Reid nunca poderá ser expressa adequadamente com palavras", disse a família, admitindo que concordam "unanimemente" com a decisão do juiz, visto que Natalie continuará a receber o tratamento de que precisa.
A notícia e o comunicado foram divulgados nas redes socias da Polícia do Sul de Gales, de forma a apelar a que quem sofra de saúde mental "não tenha medo de entrar em contato” e pedir ajuda.
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