Os adultos devem ainda usar máscaras em locais públicos fechados, de acordo com as regras emitidas pelo departamento de saúde sul-africano que entraram hoje em vigor.
A África do Sul, oficialmente o país mais afetado pela covid-19 do continente africano, entrou numa nova vaga da pandemia, de acordo com o Centro de Resposta Epidemiológica e Inovação (CERI) sul-africano, no final de abril.
O país, onde menos de 45% da população adulta está totalmente vacinada de entre quase 60 milhões de habitantes, registou oficialmente mais de 3,8 milhões de casos e cerca de 100.350 mortes.
No início de março, o país passou 48 horas sem registar qualquer morte relacionada com a covid-19, pela primeira vez desde 2020 e o Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, anunciou no início de abril que todas as restrições legais relacionadas com a pandemia seriam levantadas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), duas novas subvariantes da Ómicron, cuja virulência ainda não foi determinada, estão a causar uma nova vaga de covid-19 no país.
"Os cientistas sul-africanos que identificaram a Ómicron no final do ano passado relataram agora mais duas subvariantes da ómicron, a BA.4 e a BA.5, como a causa de um pico em casos na África do Sul", confirmou esta quarta-feira o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
O Governo sul-africano continua a insistir para que as pessoas sejam vacinadas. "A única forma de nos protegermos e aos nossos entes queridos da pandemia e do atual aumento dos casos positivos é sermos vacinados e respeitarmos as medidas preventivas permanentes", fez o Ministério da Saúde do país através de uma declaração.
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