O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reuniu-se, esta quinta-feira, através de uma videoconferência, com George W. Bush, presidente dos Estados Unidos da América (EUA) entre 2001 e 2009. Zelensky descreveu o republicano como o “exemplo de um líder forte” e convidou-o a ir à Ucrânia.
Segundo um comunicado, publicado pela presidência da Ucrânia, Zelensky agradeceu “a ajuda real” dos EUA e o “apoio sincero” do povo norte-americano, na sequência da invasão russa. “É uma grande honra conhecê-lo. Gostaria de agradecer aos Estados Unidos da América, ao povo americano. Vi como as pessoas nos Estados Unidos nos tratam nas redes sociais, vão às ruas, apoiam a Ucrânia com bandeiras”, disse.
Durante a conversa, George W. Bush enalteceu que a “coragem” da Ucrânia “é muito importante para o sucesso” na guerra e que o país terá “sempre” o apoio dos EUA “se continuar a lutar como faz agora”. “O vosso país foi invadido por forças que querem matar pessoas inocentes. E o facto de permanecerem firmes inspira os americanos”, acrescentou.
Zelensky lembrou ainda o 11 de setembro de 2011 e sublinhou que, na altura, “muitos ucranianos simpatizavam com o povo americano e compartilhavam a dor de familiares e amigos das vítimas do ato terrorista”.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior. A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
Leia Também: AO MINUTO: UE quer sancionar namorada de Putin; 500 civis resgatados