"Esta violência tem que parar. A UE continua firmemente empenhada em prevenir e combater o terrorismo", referiu o porta-voz da Comissão Europeia para as Relações Externas, Peter Stano.
O organismo europeu endereçou ainda os sentimentos às famílias das vítimas e uma "rápida recuperação aos feridos", enfatizando que "está com Israel e o seu povo neste momento difícil".
Testemunhas no local apontaram para a existência de pelo menos dois agressores, um com uma arma de fogo e outro com uma faca de grandes dimensões, segundo fonte policial citada pela agência EFE.
A polícia mobilizou controlos de segurança nas estradas de cidade de maioria judaica ultraortodoxa, além de um helicóptero, para encontrar o veículo em que os responsáveis pelo ataque fugiram.
O ataque resultou em três mortos e quatro feridos, dois destes em estado grave, referiu o serviço de emergência Magen David Adom.
Este novo ataque é o sexto em solo israelita desde o final de março, num total de 18 mortes.
O primeiro-ministro israelita, Naftali Bennett, assegurou, após uma reunião com os altos responsáveis pela segurança, que as autoridades irão apanhar os terroristas e que estes serão levados perante a justiça.
Já o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price, considerou o ataque "o mais recente de uma série de ataques terroristas desprezíveis que abalaram Israel".
Também o Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, condenou o ataque.
"O assassinato de civis palestinianos e israelitas leva apenas a uma maior deterioração num momento em que todos tentamos alcançar a estabilidade e evitar a escalada", frisou, citado pela agência oficial de notícias Wafa.
O grupo armado palestiniano Hamas, que controla a faixa de Gaza, celebrou o ataque e associou-o à violência num local sagrado de Jerusalém, embora não tenha reivindicado a autoria.
"A invasão da mesquita de Al-Aqsa não pode ficar impune. A operação heroica em Telavive é uma tradução prática do que a resistência alertou", referiu o porta-voz do Hamas, Hazem Qassem.
A identidade dos agressores ainda não é conhecida, mas as tensões entre israelitas e palestinianos aumentaram nas últimas semanas, após uma série de ataques em Israel, operações militares na Cisjordânia ocupada e violência num dos locais sagrados em Jerusalém, quer para judeus, quer para muçulmanos.
O complexo da mesquita de Al-Aqsa é o terceiro local mais sagrado do islão e foi construído no topo de uma colina que é o local mais sagrado para os judeus, que se referem a ele como o Monte do Templo.
O espaço encontra-se no coração do conflito e palestiniano e polícias israelitas entraram em confronto repetidamente nas últimas semanas.
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