O porta-voz do Departamento de Defesa norte-americano, John Kirby, referiu que o responsável do Pentágono, Lloyd Austin, já deu a ordem para que essa diminuição aconteça.
"Estes não são movimentos permanentes. São projetados para responder ao atual ambiente de segurança e, além disso, estas forças não vão lutar na Ucrânia contra a Rússia", sublinhou o porta-voz do Pentágono.
Desde o início da invasão russa da Ucrânia que a Defesa norte-americana enviou reforço de militares para os países aliados no flanco leste da NATO, devido ao receio de ameaças à segurança por parte de Moscovo.
No mesmo dia em que a Rússia entrou na Ucrânia, o Presidente dos EUA, Joe Biden, determinou o envio de 7.000 militares para a Alemanha, que se somaram aos 6.800 anunciados nas semanas anteriores e que foram temporariamente destacados naquele país, na Polónia e na Roménia.
Atualmente, os norte-americanos têm cerca de 100.000 soldados em missões permanentes e rotativas no continente europeu, o número mais alto em quase duas décadas, principalmente em comparação com os 80.000 que se encontravam em janeiro, ou seja, antes da invasão russa na Ucrânia.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de seis milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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