O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, garantiu esta quinta-feira que a Polónia irá ajudar a Suécia e a Finlândia em caso de invasão, mesmo que os países nórdicos ainda não façam parte da aliança transatlântica NATO.
“Considero que a adesão da Suécia e da Finlândia à NATO é um importante sinal de reforço da segurança da Europa”, começou por afirmar o governante em conferência de imprensa, citado pela agência de notícias Reuters.
“Quero deixar claro que, no caso de um ataque à Suécia ou à Finlândia durante a sua adesão [à NATO], a Polónia virá em seu auxílio”, acrescentou.
Sublinhe-se que os embaixadores da Finlândia e da Suécia junto da NATO entregaram ontem os pedidos de adesão dos dois países à organização, num momento que o secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg, classificou como “histórico”.
O responsável afirmou que os 30 países membros da NATO estão determinados em "trabalhar em todas as questões" do processo de alargamento e em "alcançar conclusões rápidas", apesar de a Turquia ainda colocar obstáculos à adesão dos dois países.
Numa visita a Roma, a primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, pediu uma rápida ratificação do pedido de entrada na NATO, reafirmando que a adesão contribuirá para a segurança da Finlândia e de toda a região do Báltico, após a invasão da Ucrânia pela Rússia.
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