Os três elementos da unidade de saúde são ouvidos em Tivaouane por "porem em perigo a vida dos outros", disse à agência AFP Ousmane Diouf, um funcionário do sindicato And Gueusseum.
A parteira e a enfermeira estão detidas desde domingo, disse Mballo Dia Thiam, chefe nacional do sindicato. Os detalhes sobre o diretor dos recursos humanos não foram fornecidos.
Devem "ser apresentados hoje ao procurador de Thies", a capital regional de Tivaouane, acrescentou Ousmane Diouf.
As causas do incêndio, que ocorreu em 25 de maio no departamento neonatal do hospital Mame Abdou Aziz Sy Dabakh, ainda não foram esclarecidas.
Várias testemunhas relataram que o fogo se espalhou rapidamente na unidade neonatal e que o pessoal e os utilizadores ficaram impotentes para salvar as crianças. Um curto-circuito é igualmente apontado como origem do sinistro.
Os familiares das vítimas denunciaram uma falta de supervisão, mas as suas acusações ainda não foram corroboradas.
O Presidente Macky Sall demitiu o ministro da Saúde, Abdoudaye Diouf Sarr, no dia seguinte à catástrofe.
Esta tragédia é a mais recente a destacar as deficiências do sistema de saúde do Senegal.
Num ano, é pelo menos o terceiro acontecimento que envolve a morte de crianças num hospital público.
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