Aleksandr Dvornikov, 'Carniceiro da Síria', cognome do general russo, recebido devido às mortes que fez em Aleppo, foi o nome avançado pelos serviços secretos dos EUA como o líder da guerra na Ucrânia.
Tal informação nunca foi confirmada pelo Kremlin por isso, agora, quando se dá conta da sua ausência, também não há comentários.
O The New York Times, avança que o general não é visto há duas semanas e um grupo de investigadores russos independente já tinha alertado - no final de maio - que Dvornikov já não comandava as tropas russas.
Segundo o Conflict Intelligence Team (CIT) - uma equipa de bloggers que se dedica a investigar o regime de Putin e que colabora com inúmeros meios de comunicação internacionais - garante que o general terá sido substituído por Gennady Zhidko.
Alexander Dvornikov, de 60 anos, entrou aos 17 anos para o exército depois de ter frequentado uma escola militar. Nascido em Ussuriysk, cidade junto à fronteira com a China e perto do Pacífico, foi o primeiro dos comandantes das forças militares russas na Síria
Mas o que aconteceu a Dvornikov?
O nome de Dvornikov não apareceu, até agora, em nenhuma lista de generais russos mortos pela Ucrânia. Também não se sabe se terá sido afastado por Putin e se assim o foi, dificilmente se saberá, tendo em conta a forma como o Kremlin gere estas informações.
O que se sabe até agora é que não há rasto do general há cerca de duas semanas.
O Conflict Intelligence Team, quando avançou era agora o general Zhidko era quem comandava a operação militar na Ucrânia, não avançou um motivo para o desaparecimento de Dvornikov.
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