Mais de 48 milhões de franceses são convocados para as eleições de dois turnos nas quais estão em jogo os 577 círculos eleitorais da Assembleia Nacional e nas quais a principal incógnita é se Macron alcançará a maioria absoluta ou será forçado a procurar alianças nos próximos cinco anos para levar a cabo o seu programa eleitoral.
As urnas estão abertas das 8:00 (07:00 em Lisboa) às 18:00 nas áreas rurais e pequenas cidades, e até às 20:00 nas grandes cidades.
No sábado, a votação antecipada já foi feita em boa parte dos territórios ultramarinos franceses. Nos onze círculos eleitorais da França no exterior (assim como na Polinésia Francesa) esta primeira ronda foi realizada em 04 e 05 de junho.
Um dos elementos que se espera assinalar este dia, segundo os institutos demográficos, é a elevada taxa de abstenção, que se prevê superior ao recorde de 51,3% alcançado nas últimas eleições de 2017.
De forma a vencer na primeira volta, o candidato mais votado tem de reunir 50% dos votos que representem pelo menos 25% dos eleitores inscritos. Quando isto não acontece, passam à segunda volta, que se realiza no dia 19 de junho, todos os candidatos que tenham obtido votos equivalentes a mais de 12,5% dos inscritos ou os dois candidatos mais votados.
Em 2017, apenas quatro deputados foram eleitos na primeira volta, já que devido ao sistema de percentagem de votos em relação à população inscrita nas listas, dificilmente haverá muitos eleitos na primeira volta.
As eleições legislativas francesas disputam-se em 12 e 19 de junho, funcionando com base num sistema uninominal de duas voltas.
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