"A reativação do projeto TSGP acontece num contexto geopolítico e energético específico, marcado por uma forte procura de gás e petróleo, por um lado, e pelo estancamento da oferta devido à queda dos investimtnos, particularmente na oferta de petróleo e gás desde 2015", disse o ministro do Petróleo argelino no início da reunião.
De acordo com a agência de notícias espanhola Efe, os três ministros da Argélia, Nigéria e Níger, Mohamed Arkab, Timipre Sylva e Mahamane Sani Mahamadou, respetivamente, reuniram-se pela segunda vez desde fevereiro em Niamey com o objetivo de relançar o projeto, que será agora objeto de "consultas subsequentes através da equipa técnica constituída durante a reunião".
O ministro argelino classificou este gasoduto como "uma nova fonte de abastecimento para os mercados, cuja procura está a crescer devido ao lugar que o gás natural vai ocupar na futura composição energética".
A rota do gasoduto cruza estes três países africanos e pode também passar por outros Estados, como o Mali e o Chade, aproveitando a proximidade ao mercado europeu, defendeu ainda o governante argelino.
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