O Supremo Tribunal dos Estados Unidos (EUA) autorizou, na quinta-feira, a alteração do método de execução de um homem que foi condenado à pena de morte no estado da Geórgia.
De acordo com documentos citados pelas publicações internacionais, o homem, de 61 anos, alegou que tomava um medicamente para dor crónica nas costas que poderia ter uma reação adversa com a anestesia utilizada na hora da execução, que ainda não tem data prevista. Segundo Michael Nance, no momento da execução poderia sofrer excessivamente devido às condições em que estão as suas veias, "não adequadas para acesso intravenoso".
Para evitar reações secundárias, o condenado pediu para ser fuzilado, um método que só é utilizado em quatros dos 50 estados - Carolina do Sul, Mississippi, Oklahoma e Utah. Para isso, serão necessários três funcionários prisionais para alvejar simultaneamente Michael Nance.
Supreme Court sides with Georgia death row prisoner Michael Nance, who is seeking execution by firing squad https://t.co/UbmLYmdW6q via @upi #deathpenalty
— Danielle Haynes (@DanielleHaynes1) June 23, 2022
O Supremo decidiu a favor de Nance - condenado, em 2022, por matar uma pessoa após o assalto de um banco em 1993 - por cinco votos a quatro. Segundo as publicações internacionais este caso abre um precedente para que outros prisioneiros no corredor da morte possam tentar mudar o método de execução.
Leia Também: Ucrânia. Rússia responsabiliza EUA por bloqueio lituano a Kaliningrado