Venezuela retoma voos regulares para o Brasil e o Irão
As autoridades venezuelanas autorizaram hoje a realização de voos comerciais regulares de e para o Brasil e o Irão, mas mantendo as restrições às operações aéreas internacionais, com exceção das ligações para outros nove países, entre eles Portugal.
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Mundo Voos
"(...) Continuam as restrições às operações da aviação comercial, aviação geral e privada. De maneira excecional, unicamente estão autorizadas as operações de transporte de passageiros entre a Venezuela e os países de Turquia, Rússia, México, Bolívia, Panamá, Dominicana, Cuba, Espanha, Portugal, São Vicente e Granadinas, a República Islâmica do Irão e a República Federativa do Brasil", explica um comunicado divulgado em Caracas.
No documento, divulgado pelo Instituto Nacional de Aeronáutica Civil (INAC), as autoridades venezuelanas apelam aos exploradores aéreos e agentes de viagens a não comercializar bilhetes para rotas distintas às aprovadas e agradece aos cidadãos a não adquirir passagens aéreas para rotas distintas às autorizadas.
"Continuamos a contribuir com o combate à covid-19, implementando as medidas ordenadas pelo Executivo Nacional a fim de contra-arrestar os efeitos da pandemia, cumprindo de maneira cabal os regulamentos emitidos pelo Governo Bolivariano, com o apoio do Ministério do Poder Popular para os Transportes", conclui o comunicado do INAC.
Em 21 de junho último, a companhia aérea portuguesa TAP retomou os voos regulares de e para a Venezuela, operados com uma aeronave A330neo, com capacidade para 298 passageiros.
Os voos regulares decorrem às terças-feiras e sábados com partida às 12:10 de Lisboa e chegada a Caracas às 15:50 locais.
No sentido inverso, as ligações de Caracas iniciam-se às 18:20 e terminam no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, às 07:25 do dia seguinte.
Na Venezuela estão oficialmente confirmados 525.827.074 casos de covid-19. Há ainda 5.730 mortes associadas ao novo coronavírus, desde o início da pandemia.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
Os dados mais recentes da universidade Johns Hopkins, que continua a compilar os números, apontam para mais de 6,3 milhões de mortos e mais de 544 milhões de casos em todo o mundo.
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