O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Zhao Lijian, disse que a NATO devia "desistir da mentalidade da Guerra Fria, dos jogos de 'tudo ou nada' e da prática de criar inimigos".
A Aliança "não devia tentar transtornar a Ásia e o mundo inteiro depois de perturbar a Europa", apontou.
Zhao Lijian acusou os membros da NATO de "criar tensão e provocar conflitos" ao enviar navios de guerra e aeronaves para áreas próximas ao continente asiático e ao Mar do Sul da China.
Estas observações de Pequim surgem após uma recente interceção de uma aeronave de vigilância do Canadá, por um caça chinês, no espaço aéreo internacional, que as autoridades canadianas descreveram como imprudente por parte do piloto chinês.
A Austrália, aliada dos Estados Unidos, disse também que, em 26 de maio, a China cometeu um perigoso ato de agressão contra um avião da Força Aérea australiana que realizava operações de vigilância aérea no Mar do Sul da China.
O porta-voz da diplomacia chinesa também criticou as sanções impostas contra a Rússia, cuja invasão da Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro, Pequim recusou condenar ou mesmo descrever como um ato de agressão.
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