Na manhã desta quarta-feira, muitos dos residentes da cidade de Sloviansk optaram por deixar as suas casas e partir em autocarros para um local mais seguro, um dia depois de duas pessoas terem sido mortas num ataque russo.
Os civis seguiram o conselho do governador de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, que revelou que os russos transformaram toda a região de Donetsk num ponto de encontro onde é perigoso para os civis permanecerem e apelou "a todos que se retirem da cidade", explicando que "a evacuação salva vidas".
Segundo a BBC, os serviços secretos de defesa britânicos afirmaram que existe a uma "possibilidade realista" de Sloviansk se tornar palco das maiores batalhas na luta pela região de Donbass, informando que as forças russas estarão a cerca de 16 quilómetros da cidade.
A Rússia mudou o seu foco para a região de Donbass, após uma tentativa falhada de capturar a capital Kyiv. Assumiu o controlo da região de Luhansk, a norte e leste da Sloviansk, e passou agora para o resto de Donetsk, anunciando publicamente que as suas forças assumiram o controlo de Lugansk com a conquista das cidades de Severodonetsk e Lysychansk.
Ao celebrar a vitória em Lugansk, o Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou ao seu ministro da Defesa, Serguei Shoigu, que as forças armadas prosseguissem com a ofensiva em Donetsk.
Em 2014, forças pró-russas com apoio de Moscovo iniciaram uma guerra separatista em Donetsk e Lugansk, cuja declaração unilateral de independência foi reconhecida por Putin dias antes da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro.
Putin disse, na altura, que estava a responder a um pedido de ajuda das autoridades das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk.
A guerra a Ucrânia, que entrou hoje no 132.º dia, provocou um número por determinar de baixas civis e militares.
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