França, Alemanha, Espanha e Nato condenam atentando contra Shinzo Abe

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse estar profundamente chocado com o "ataque odioso" contra o ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, uma reação idêntica à de Espanha, Alemanha e da Nato.

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© Reuters

Lusa
08/07/2022 09:18 ‧ 08/07/2022 por Lusa

Mundo

Japão

 

"A França está com o povo japonês", acrescentou Macron num texto divulgado na rede social Twitter e endereçando apoio aos familiares e amigos do ex-primeiro-ministro conservador japonês.

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, expressou "choque" pelo atentado a tiro contra o antigo primeiro-ministro japonês hoje, na cidade de Nara.

"Estou chocada com a notícia do ataque contra Shinzo Abe. Os nossos pensamentos estão com ele (Shinzo Abe) e com a família", disse a chefe da diplomacia de Berlim numa mensagem difundida pela rede social Twitter.

Baerbock participa na reunião do G20 que decorre em Bali, Indonésia.

O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, numa mensagem transmitida pelas redes sociais, expressou "comoção" em relação ao atentado que considerou "cobarde".

Da mesma forma, o secretário-geral da Aliança Atlântica, Nato, diz-se "profundamente" chocado com o "odioso" atentado contra Abe.

???????Shinzo Abe foi alvejado pelas costas com uma arma de fogo quando discursava numa rua na cidade de Nara num ato de campanha eleitoral do Partido Liberal Democrático (PLD) para as eleições parlamentares de 10 de julho.

Segundo as forças de emergência, o ex-governante estava em paragem cardiorrespiratória quando foi transportado para o hospital.

 O suspeito do ataque ao ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe é um ex-membro da força naval do Japão, de 41 anos, desempregado, anunciou a polícia japonesa.

Yamagami Tetsuya, originário de Nara, foi detido no local do atentado, e encontrava-se na posse da arma que terá utilizado para disparar dois tiros contra o antigo líder japonês.

Segundo fontes do Ministério da Defesa japonês, o alegado agressor trabalhou no ramo naval das Forças de Auto-defesa durante três anos, até 2005.

 

Leia Também: Diplomacia de Pequim diz-se "chocada" com ataque contra Shinzo Abe

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