Bombardeamentos desmoronam bloco de apartamentos em Donetsk. Há 6 mortos
Segundo o governador regional, cinco pessoas terão ainda ficado feridas.
© Getty
Mundo Ucrânia/Rússia
Pelo menos seis pessoas morreram depois de mísseis russos Uragan terem atingido um bloco de apartamentos de cinco andares na região de Donetsk na Ucrânia, desmoronando o edifício, disse o governador da região, aqui citado pela Reuters.
Como explicou o governador regional de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, o ataque aconteceu no sábado à noite na cidade de Chasiv Yar. Segundo a mesma fonte, cinco pessoas terão ainda ficado feridas.
As autoridades temem ainda que pelo menos 34 pessoas tenham ficado debaixo dos escombros, segundo a informação fornecida pelos residentes.
Equipas de socorro foram enviadas para o local para tentar retirar as pessoas soterradas, acrescentou.
A Rússia ainda não comentou este ataque.
Os militares ucranianos confirmaram, no sábado, uma onda de bombardeamentos russos em múltiplas frentes, com especial destaque para Donetsk, a última região disputada no leste da Ucrânia.
A região vizinha de Lugansk está sob controlo quase total das forças russas e dos seus aliados.
As autoridades militares ucranianas disseram que a Rússia está agora a lançar ataques a oeste da cidade de Lysychansk e que os próximos alvos serão Sloviansk e Kramatorsk.
Chasiv Yar fica a cerca de 20 quilómetros a sudeste de ambas as cidades.
De lembrar que, nos primeiros dias da invasão russa sobre território ucraniano, que teve início a 24 de fevereiro, as tropas do Kremlin levaram a cabo várias tentativas de conquistar a capital ucraniana, Kyiv, as quais acabariam por abandonar a certo ponto.
Desde então, os militares russos têm concentrado as ofensivas, precisamente, na região do Donbass - embora tenham já conseguido conquistar algumas cidades localizadas mais a sul, como é o caso de Mariupol, e continuem a levar a cabo bombardeamentos sobre outras regiões ucranianas.
Segundo os mais recentes dados da Organização das Nações Unidas (ONU), pelo menos 4.889 morreram na sequência dos combates no terreno. No entanto, a organização alerta que o número real de vítimas poderá ser muito superior, dadas as dificuldades em contabilizar baixas civis em territórios controlados ou sitiados pelos russos.
[Notícia atualizada às 10h07]
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