"Pequena parte de Lugansk continua a aguentar-se", diz governador
Neste momento, o foco da atividade das autoridades de Lugansk passa por "ajudar" os "deslocados", segundo o governador regional.
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Mundo Guerra na Ucrânia
Sergiy Gaidai, governador da região ucraniana de Lugansk, afirmou no seu briefing diário que "uma pequena parte da região de Lugansk continua a aguentar-se" e que "estão a decorrer batalhas ferozes" no terreno, noticia o The Guardian.
O governador regional acusou ainda as forças russas de utilizarem novos recrutas das áreas ocupadas da Ucrânia como "forragens de canhão", que "têm a garantia de que não sobreviverão nem mesmo à primeira batalha".
Segundo a mesma fonte, estes recrutas têm a missão de disparar para que os russos possam ver onde estão baseadas as forças ucranianas, mediante a sua resposta.
Neste momento, o foco da atividade das autoridades de Lugansk passa por "ajudar" os "deslocados" - defendendo que as forças pró-russas que ocuparam a maior parte da região "não serão capazes de fornecer atividades de vida normal às povoações".
Estas declarações surgem depois de, há já uma semana, o presidente russo, Vladimir Putin, ter declarado vitória na região de Lugansk. Isto aconteceu precisamente um dia depois de as forças ucranianas se terem retirado do seu último baluarte de resistência nessa província. Agora, a missão das tropas do Kremlin passa por conquistar a região vizinha, Donetsk.
O objetivo, segundo prometido pelo presidente Vladimir Putin, passa por entregar o controlo do Donbass aos separatistas pró-russos que declararam a independência face a Kyiv.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro e, desde então, tem vindo a designar o conflito de "operação militar especial" para desmilitarizar a Ucrânia e "livrá-la" dos nacionalistas.
Aquele que é visto como o maior conflito na Europa desde a Segunda Guerra Mundial já matou mais de quatro mil civis, de acordo com os dados da Organização das Nações Unidas (ONU), e causou uma enorme destruição em várias partes do país. Mais de 5,5 milhões de ucranianos foram, consequentemente, obrigados a abandonar o país.
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