O Governo decidiu reconhecer o contributo do primeiro-ministro nipónico que mais tempo se manteve no cargo, com um mandato em 2006 e outro entre 2012 e 2020, e que foi baleado mortalmente durante um comício eleitoral.
A distinção deve-se aos seus "muitos anos de realizações profissionais, incluindo a diplomacia e políticas de segurança económica, ou a melhoria das relações com os Estados Unidos", disse o porta-voz do executivo japonês, Hirokazu Matsuno, numa conferência de imprensa.
Shinzo Abe será o quarto primeiro-ministro do Japão do pós-guerra a ser distinguido com esta condecoração, depois de Shigeru Yoshida, Eisaku Sato e Yasuhiro Nakasone.
O anúncio da condecoração teve lugar no mesmo dia em que o velório do político foi realizado no templo budista Zojoji, em Tóquio, e que contou com a presença de altos funcionários governamentais, tais como o atual primeiro-ministro, Fumio Kishida, bem como familiares e cidadãos que quiseram prestar uma última homenagem ao antigo governante.
Shinzo Abe morreu depois de ter sido atingido a tiro enquanto discursava num comício eleitoral em Nara, uma cidade no oeste do Japão.
O político, de 67 anos, foi atingido pelas costas quando fazia um discurso na rua antes das eleições parlamentares que decorreram no domingo.
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