Esta proibição converte oficialmente em lei a política que estava a ser adotada pelo governo, de acabar com a compra de gás russo, na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro, e o aumento das sanções da União Europeia a Moscovo.
Nestes últimos meses, a Letónia e outros estados bálticos têm procurado garantir outras fontes de fornecimento de gás além da Rússia, principalmente gás natural liquefeito (GNL) da Noruega e Estados Unidos, entre outros.
Atualmente, o GNL destinado à rede o báltico e ao armazenamento em instalações na Letónia é descarregado e gaseificado em Klaipeda, na Lituânia, onde foi construído um terminal antes da invasão a Ucrânia e do aumento das tensões com a Rússia, incluindo ameaças de Moscovo de cortar o abastecimento de gás.
A Eesti Gaas, empresa privada de gás natural e energia da Estónia, anunciou recentemente a assinatura de um acordo com o grupo energético norueguês Equinor para a compra de 2 TWh ((terawatt-hora) de GNL para garantir o fornecimento para as necessidades de aquecimento no inverno.
Segundo os órgãos de comunicação locais, citados pela EFE, o acordo, que prevê entregas através do terminal de Klaipeda em outubro e novembro, ascende a 300 milhões de euros.
No médio prazo, a Letónia tem ainda planos para construir uma instalação de GNL terrestre, em Riga ou na costa do Báltico, a norte da capital, com acesso fácil às instalações e armazenamento de gás de Incukalns.
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