"Apesar da gravidade dos (seus) crimes, Paul Urey estava a receber assistência médica adequada. Apesar disso, diante do seu diagnóstico e do 'stress', morreu em 10 de julho", disse a responsável pelos direitos dos separatistas na de Donetsk, Daria Morozova, na rede social Telegram.
Daria Morozova afirmou que Paul Urey era um mercenário e não um trabalhador humanitário, como argumentam a sua familia e empregador.
Uma organização sem fins lucrativos com sede no Reino Unido, Presidium Network, anunciou em 29 de abril que dois trabalhadores humanitários, Paul Urey e Dylan Healy, haviam sido capturados pelo Exército russo.
A mãe de Urey indicou que o seu filho estava numa missão humanitária, que sofria de diabetes e precisava de insulina.
Natural de Manchester, no norte da Inglaterra, Paul Urey é apresentado pela Presidium Network como um homem de família que não serviu no Exército mas passou oito anos no Afeganistão como empresário, enquanto Dylan Healy trabalhou numa cadeia de hotéis no Reino Unido.
Morozova disse hoje na sua publicação que as autoridades britânicas sabiam que Urey estava detido pelas forças armadas de Donetsk, mas que não fizeram nada pelo cidadão do Reino Unido.
Daria Morozova acusa Urey de ter "dirigido operações militares, recrutado e treinado mercenários para bandos armados ucranianos".
Segundo a responsável separatista, Urey sofria de diabetes, problemas renais, respiratórios e cardíacos, além de sofrimento psíquico.
O mesmo território separatista de Donetsk, cuja independência Moscovo reconheceu pouco antes de seu ataque de 24 de fevereiro à Ucrânia, condenou dois outros britânicos e um marroquino à pena de morte por serem mercenários.
No Telegram, Morozova não disse nada sobre Dylan Healy, que foi capturado junto com Paul Urey, de acordo com a Presidium Network.
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