Depois de Biden ser saudado pelos líderes israelitas, incluindo o Presidente, Isaac Herzog, e o primeiro-ministro, Yair Lapid, o avião presidencial Air Force One partiu de Telavive e deverá aterrar em Jeddah, na Arábia Saudita ocidental, ao início da noite.
Antes da partida, Israel avançou que não tinha "nenhuma objeção" à transferência de dois ilhéus estratégicos controlados pelo Egito no Mar Vermelho para a Arábia Saudita, que por seu lado anunciou que ia abrir o seu espaço aéreo a "todos os transportadores", incluindo israelitas, numa decisão considerada "histórica" para Joe Biden.
Esta mudança vai permitir às companhias aéreas israelitas encurtar significativamente as rotas para a China, Índia e Tailândia.
As duas iniciativas podem, segundo os analistas, abrir o caminho a uma possível aproximação entre a Arábia Saudita e Israel, país que normalizou as suas relações em 2020 com outras duas nações do Médio Oriente: os Emirados Árabes Unidos e o Barém.
"Este é um primeiro passo", disse o primeiro-ministro israelita, Yair Lapid, agradecendo à Arábia Saudita por esta medida.
Biden inaugurou assim o primeiro voo de Israel para a Arábia Saudita, que não reconhece oficialmente o Estado judaico, sendo que o anterior presidente norte-americano, Donald Trump, voou em direção oposta, da Arábia Saudita para Israel.
É a primeira vez que Joe Biden visita o Médio Oriente desde que se tornou presidente dos Estados Unidos da América e chega a Jeddah depois de ter passado por Israel e pela Cisjordânia.
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