Um vídeo que mostra uma mulher a protestar com um grupo de manifestantes, em Minneapolis, nos Estados Unidos, está a tornar-se viral.
Em causa estava um manifestação junto à casa de Andrew ‘Tekle’ Sundberg, jovem, de 20 anos, que foi morto a tiro pela polícia após um impasse de seis horas, na passada quinta-feira. A mulher, que terá sido vítima de Sundberg, criticou a manifestação de apoio e deu a sua versão dos factos.
A mulher, identificada como Arabella Foss-Yarbrough, ligou para o número de emergência na noite de quarta-feira, depois de Sundberg, seu vizinho, disparar vários tiros dentro do prédio, segundo confirmou a polícia. Na chamada, Arabella disse que uma bala tinha atravessado a sua parede.
Este sábado, Arabella interrompeu a manifestação que decorria junto ao prédio e disse que temeu não só pela própria vida, como também pela vida dos seus filhos.
“Esta não é uma situação George Floyd. George Floyd estava desarmado. Isto não está certo”, gritou. “Ele tentou matar-me na frente dos meus filhos (...) Há buracos de bala na minha cozinha”, acrescentou.
“Os meus filhos têm que lidar com isto e provavelmente têm uma doença mental agora porque quase perderam a vida”, afirmou ainda.
Os pais de Sundberg, que também estava na manifestação, mostraram-se solidários com a mulher.
“Eu gostaria de poder abraçá-la e dizer que sinto muito”, disse Cindy Sundberg, citada pelo New York Post, que acrescentou que Sundberg, que foi adotado na Etiópia, estava a atravessar uma crise de saúde mental.
“Tekle era um humano imperfeito, pois somos todos humanos imperfeitos e ele não merecia ser retirado como um animal de um telhado”, defendeu a mãe.
A polícia de Minneapolis está a desenvolver diligências para divulgar imagens do sucedido ao público.
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