Mais de 500 pessoas morreram entre os dias 10 e 16 de julho devido às altas temperaturas que se fizeram sentir em Espanha, revela a agência de notícias espanhola EFE, que cita dados do Instituto de Saúde Carlos III.
A onda de calor durou nove dias - onde se registaram temperaturas máximas entre os 39 e os 45ºC - e chega esta segunda-feira ao fim, esperando-se uma descida de temperatura entre os quatro e os oito graus.
Segundo os dados do Instituto de Saúde Carlos III, atualizados até ao passado sábado, dia 16, morreram 510 pessoas devido a “causas que podem ser atribuídas ao calor”. Do total, 150 morreram no sábado e 123 na sexta-feira.
Estima-se que a maioria das vítimas mortais - 321 - tenha mais de 85 anos, 121 entre os 75 e os 84 anos e 44 entre os 65 e os 74 anos de idade.
A Agência Estatal de Meteorologia espanhola (Aemet) afirma que esta nova onda de calor tem sido “excecional” e que, apesar de se aproximar do fim, ainda se registam altas temperaturas em vários locais.
Esta é a segunda onda de calor registada em Espanha este ano. A primeira ocorreu entre os dias 11 e 18 de junho e provocou 370 vítimas mortais.
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