EUA. Imigrantes que chegam a Nova Iorque ficam sem abrigo
Ao chegar ao centro de acolhimento, foi dito a uma família venezuelana que não havia camas disponíveis.
© Reuters
Mundo Migrações
Os imigrantes que chegam a Nova Iorque, nos Estados Unidos da América (EUA), vindos da América do Sul, deparam-se com centros de acolhimento cheios e falta de condições para os receber acabando por ficar sem abrigo.
A imigrante venezuelana Veronica Prada, de 28 anos, contou, na quarta-feira, que ela, o marido e os quatro filhos, com idades entre os 2 e os 8 anos, saíram da Venezuela dia 26 de abril e atravessaram a fronteira EUA-México para San Antonio, Texas, a 11 de julho.
Ao chegar, foram recebidos por agentes do serviço de controlo de fronteiras e encaminhados para junto de outros imigrantes para que fossem informados sobre como pedir asilo. Depois de lhes ter sido dada comida e roupa, seguiram para um autocarro que os levou até Washington, DC e de lá para Nova Iorque, local que Prada confessou não ter pedido para ir.
A família dirigiu-se para o centro de acolhimento em The Bronx onde lhes foi dito que não havia camas disponíveis. Desde então, têm regressado todos os dias na esperança de conseguirem alojamento e juntarem-se aos amigos com quem viajaram desde a Venezuela.
Na terça-feira, o presidente da Câmara de Nova Iorque relatou que mais de 2.800 migrantes em busca de asilo entraram no sistema da cidade nas últimas semanas e apelou a Biden para enviar "recursos adicionais imediatamente" de forma a ajudar "tanto os que já se encontram nos EUA, e precisam de abrigo, como os que irão chegar".
A secretária de imprensa da Casa Branca, Katrine Jean-Pierre, esclareceu, na terça-feira, que os funcionários federais estiveram "em contacto" com o gabinete do presidente da câmara e referiu que a Administração Federal de Gestão de Emergência é "quem lidera" o procedimento, estando o governo a aguardar uma resposta para o sucedido.
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