Num comunicado, o ministério disse continuar atento à evolução do que chamou de "conflito" entre os dois países, garantiu estar pronto a implementar medidas de apoio de emergência a brasileiros na região, e reiterou a recomendação para evitar deslocações à Ucrânia.
Rapesta e a grande maioria dos diplomatas brasileiros abandonaram Kyiv no início de março, uma semana depois do início da ofensiva militar da Rússia contra a Ucrânia, embora a embaixada tivesse permanecido aberta.
A equipa diplomática brasileira transferiu-se então para Lviv, cidade a cerca de 500 quilómetros da capital ucraniana, junto à fronteira com a Polónia, onde criou um posto de atendimento consular para ajudar os brasileiros que deixavam a Ucrânia.
Outros três postos foram criados nas cidades de Chernivtsi, na Ucrânia, Chisinau, a capital da Moldova, e Kosice, na Eslováquia, e só foram encerrados após todos os brasileiros que manifestaram o desejo de deixar a Ucrânia o terem feito.
O ministério disse ter ajudado cerca de 250 brasileiros na região, desde março, sobretudo na emissão de documentos e travessia de fronteiras.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de cinco mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar russa causou a fuga de mais de 16 milhões de pessoas, das quais mais de 5,7 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
Também segundo as Nações Unidas, 15,7 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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