A medida visa provavelmente evitar que aqueles dirigentes concorram às eleições presidenciais marcadas para fevereiro de 2024.
O mandado, anunciado na quinta-feira, é datado de segunda-feira e inclui Cissé, assim como os ex-ministros das Finanças, da Defesa Nacional e outros.
A declaração assinada pelo procurador-geral Mamoudou Timbo refere que o Supremo Tribunal do Mali está à procura destes políticos no âmbito da "abertura pela Câmara de Instrução do Supremo Tribunal do Mali de um inquérito judicial sobre factos qualificados como crimes de falsificação e uso de falsificações, danos ao património público e cumplicidade nesses delitos".
Os ex-ministros visados vivem atualmente exilados no Níger e na Costa do Marfim, dois países que mantêm relações tensas com o governo de transição maliano.
Cissé foi detido pela junta militar quando esta derrubou e deteve o ex-presidente Keita, mas foi posteriormente solto, detido de novo alguns meses depois por acusações de tentativa de golpe e depois mais uma vez deixado em liberdade por um erro nos procedimentos da sua detenção.
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