De acordo com a declaração de emergência, assinada pela governadora do estado de Nova Iorque, a democrata Kathy Hochul, a região totaliza já 1.400 infeções.
A declaração de emergência permite aos organismos estaduais mobilizar fundos e recursos para ajudar as localidades a combater o vírus.
Em meados de julho, Nova Iorque ativou um sistema de informações sobre a varíola dos macacos para telemóveis, em que se envia a mensagem de texto "MONKEYPOX" ou "MONKEYPOXESP" para um número de telefone local. O sistema inclui informações sobre os sintomas e a transmissão da doença, além de dar orientações de ação após a exposição.
Mais de 18.000 casos de Monkeypox foram detetados em todo o mundo desde o início de maio passado, fora das áreas endémicas de África.
A doença foi relatada em 78 países até agora e 70% dos casos estão concentrados na Europa e 25% nas Américas, disse o responsável da OMS.
Em Portugal foram confirmados 588 casos.
A DGS aconselha as pessoas que apresentem lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, a procurar aconselhamento médico e a evitarem contacto físico direto.
A vacina contra a varíola, assim como antivirais e a imunoglobulina 'vaccinia' (VIG), podem ser usados como prevenção e tratamento para a Monkeypox, uma doença rara.
A doença, que tem o nome do vírus, foi identificada pela primeira vez em humanos em 1970 na República Democrática do Congo, depois de o vírus ter sido detetado em 1958 no seguimento de dois surtos de uma doença semelhante à varíola que ocorreram em colónias de macacos mantidos em cativeiro para investigação - daí o nome "Monkeypox" ("monkey" significa macaco e "pox" varíola).
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