Depois de serem resgatados do terror que viveram às mãos dos pais, naquela que ficou conhecida como a 'casa dos horrores', seria de esperar que a vida melhorasse para os irmãos Turpin, livres dos progenitores, mas o azar parece continuar a assombrar estas crianças.
Seis das 13 crianças Turpin - que, recorde-se, foram torturados durante anos pelos pais biológicos - foram entregues a uma família adotiva abusiva.
A "segunda dose" de terror, como descreveu um advogado de duas das crianças ao canal televisivo HLN, incluiu abuso sexual, físico e emocional.
Como se isto não fosse suficiente, os relatos destes irmãos foram ignorados pela agência de adoção responsável pelos menores.
"Esta família forçava estas crianças a reviverem, vezes sem conta, o seu passado", disse, na terça-feira, o advogado Elan Zektser.
As crianças foram entretanto retiradas desta casa e apresentaram dois processos diferentes contra um serviço de adoção e contra o condado de Riverside, na Califórnia.
Um dos processos representa os quatro irmãos Turpin ainda menores. No segundo, Zektser representa os dois irmãos restantes, avançou a CNN internacional.
Recorde-se que as 13 crianças viveram em cativeiro durante vários anos debaixo dos maus tratos dos pais, David e Louise Turpin, em Perris, na Califórnia, EUA. Foram resgatados em 2018 quando Jordan Turpin, então com 17 anos, conseguiu fugir a 14 de janeiro, e chamar a polícia.
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