Essa pausa nos exercícios militares de Washington e Seul foi uma tentativa de persuadir Pyongyang a refrear o seu programa nuclear. Contudo, as reuniões entre Kim e Trump terminaram sem resultados.
Agora, tem sido a irmã do líder norte-coreano, Kim Yo Jong, a rejeitar qualquer acordo apesar das promessas de ajuda económica do seu vizinho do sul.
Os exercícios, conhecidos como "Ulchi Freedom Shield", deverão envolver milhares de militares e vão prolongar-se durante as próximas duas semanas.
Tanto o Presidente dos EUA, Joe Biden, como o seu homólogo sul-coreano, Yoon Suk Yeol, disseram que os exercícios são essenciais para preparar qualquer hipotética provocação de Pyongyang.
Dado o contexto, é provável que a Coreia do Norte critique os exercícios como uma tentativa de Washington e Seul de prelúdio de uma invasão ou ataque militar.
Nas últimas semanas, a Coreia do Norte intensificou a sua retórica de guerra nuclear, lançando dois mísseis de cruzeiro no Mar Amarelo há alguns dias.
Foi o quarto lançamento desde que o novo Presidente da Coreia do Sul tomou posse em maio e se comprometeu a restabelecer os simulacros conjuntos de grande escala com o seu parceiro norte-americano.
Os EUA ainda têm cerca de 28.500 soldados na Coreia do Sul.
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