Três em cada quatro ucranianos (75%) sentem orgulho quando pensam na nação, revela um estudo levado a cabo este mês por um grupo de sociólogos.
Este sentimento é aquele que é partilhado pela maioria dos ucranianos, no entanto, também um em cada quatro sentem tristeza (29%) ou a alegria (26%) na hora de pensar na país.
Apesar de o país ter sido invadido pelas tropas russas e viver em guerra há seis meses, o medo e tristeza são os sentimentos que menos partilham (10%), de acordo com os resultados do estudo, ao qual responderam mil pessoas.
A união faz a força, mas e a nível individual?
No que diz respeito ao que pensam quando pensam em si, os resultados vão ao encontro do que sentem enquanto nação - orgulho (34%), tristeza (31%), interesse (29%) e alegria (23%).
Em relação ao último inquérito, realizado o ano passado, houve um aumento no sentimento de orgulho, enquanto a tristeza e o medo são algo 'do passado', já que houve um decréscimo.
"O medo e a tristeza individuais são mais comuns quando avaliados individualmente do que quando se fala na nação. O mesmo acontece com o orgulho", explica um dos sociólogos responsáveis pelo estudo, citado pela publicação ucraniana Pravda. Estes últimos indicadores são também sentidos por pessoas que vivem no sul, onde ficam as regiões de Odessa - onde houve o bloqueio de exportação de cereais - e Kherson - zona ocupada pelos russos.
E o futuro?
No final, a pergunta era de resposta aberta - e os inquiridos tinham que escrever três palavras para descrever como queriam que o país fosse no futuro. "Livre", escreveu a maioria. Também as palavras forte e próspera foram escritas em muitas respostas, assim como "europeia".
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