"Este ano, por repetidas e graves violações da lei russa, 18 escritórios e representações de organizações não governamentais estrangeiras e internacionais foram eliminados e as atividades de 13 organizações dos Estados Unidos, Reino Unido, Polónia, Ucrânia e Estados Unidos foram declarados indesejáveis, com posterior proibição", disse Grebenkin numa entrevista hoje divulgada pela publicação Rossískaya Gazeta.
O vice-ministro acrescentou que, além destas situações, sete organizações sem fins lucrativos, 13 pessoas jurídicas e 48 pessoas físicas foram declaradas "agentes estrangeiros".
De acordo com Grebenkin, essas medidas permitiram "restringir oportunamente as tentativas de interferência estrangeira nos assuntos russos".
Em julho, a União Europeia condenou a lei russa sobre "agentes estrangeiros", por ocasião do décimo aniversário da sua entrada em vigor, e explicou que a sua aplicação priva ainda mais a população da Rússia de "informações independentes sobre ações ilegais e atrocidades cometidas pelas forças russas na Ucrânia".
No final do ano passado, a Justiça russa ordenou a dissolução do International Memorial, a principal organização não governamental de defesa de direitos humanos do país, pela violação sistemática da lei sobre agentes estrangeiros.
Em março deste ano, o Supremo Tribunal russo negou provimento ao recurso da defesa contra a eliminação da organização.
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