Meteorologistas alertam para "perigosa" onda de calor no sudoeste dos EUA

Uma "perigosa" onda de calor teve início hoje no sudoeste dos Estados Unidos, com temperaturas muito elevadas esperadas para o resto da semana, de acordo com os meteorologistas.

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© FREDERIC J. BROWN/AFP via Getty Images

Lusa
31/08/2022 06:26 ‧ 31/08/2022 por Lusa

Mundo

Calor

Os termómetros poderão chegar a 44 graus Celsius nos subúrbios de Los Angeles, quando uma vaga de calor está a chegar a partes da Califórnia, Nevada e Arizona, segundo os meteorologistas.

"Esperam-se condições perigosamente quentes durante toda a semana", indicaram os serviços meteorológicos dos Estados Unidos.

"Um período prolongado de calor excessivo aumentará significativamente o risco de doenças relacionadas com o calor, especialmente para pessoas que trabalham ou participam em atividades ao ar livre", acrescentaram.

Não se espera que as temperaturas noturnas sejam muito mais baixas, portanto, não oferecerão muito descanso.

O calor já estava hoje sufocante em Los Angeles e nos seus subúrbios e isto é apenas o começo, de acordo com David Sweet, meteorologista na cidade de Oxnard, na Califórnia.

"Temos uma onda de calor que começará na quarta-feira e continuará até pelo menos segunda-feira da próxima semana", disse Sweet à agência de notícias AFP.

"Durante este período, teremos temperaturas altas o suficiente para que haja um alerta de calor excessivo", acrescentou o meteorologista.

Não é incomum que o sul da Califórnia experimente ondas de calor em setembro, mas temperaturas acima de 37 graus ou 38 graus são consideradas muito quentes, mesmo para uma região quase sempre ensolarada.

Esta notícia surge quando grandes áreas do sudoeste do país foram recentemente atingidas por grandes tempestades e chuvas torrenciais.

Os cientistas vêm alertando há anos para o impacto do aquecimento global causado, em particular, pelo uso de combustíveis fósseis e pela emissão de gases de efeito estufa, que agora é evidente para milhões de pessoas.

As tempestades que antes eram fenómenos climáticos extremamente raros agora estão a tornar-se mais intensas e frequentes, com efeitos potencialmente devastadores, alertam os especialistas.

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